Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Main subject
Year range
1.
Porto Alegre; s.n; 2021. 94 f..
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1443284

ABSTRACT

Introdução: O aleitamento materno (AM) constitui a maior e mais econômica intervenção para redução da morbimortalidade infantil. A análise dos indicadores de AM e de seus determinantes é fundamental para o monitoramento e planejamento de ações e de políticas públicas de saúde voltadas à infância. Objetivo: Analisar a prevalência e os fatores associados à ocorrência de AM em crianças menores de 1 ano acompanhadas na atenção básica do município de Porto Alegre em 2018. Metodologia: Estudo epidemiológico analítico com dados secundários e duas fases: (1) estudo transversal com informações de crianças menores de 1 ano acompanhadas na atenção básica do município de Porto Alegre e (2) estudo ecológico com as prevalências de AM segundo o índice de vulnerabilidade dos territórios. Foram incluídas crianças com questionário de marcadores de consumo alimentar preenchido em 2018 e coletadas informações relativas à elas e às mães. Os desfechos foram AM exclusivo (AME) em menores de 6 meses e AM continuado em crianças de 6 a 12 meses. No transversal, foram realizados teste qui-quadrado de Pearson e teste t para amostras independentes, seguidos pela análise multivariada por regressão de Poisson com variância robusta. No ecológico, a associação dos desfechos com a vulnerabilidade foi realizada por meio da correlação de Spearman. Foi considerado nível de significância de 5% para todas análises. Resultados: A amostra foi composta por 2.116 crianças, sendo 1.253 menores de 6 meses e 863 entre 6 e 12 meses, provenientes de 57% (n=73) das 128 unidades de saúde elegíveis do município. As prevalências de AME e AM continuado foram 62% (n=776) e 64,5% (n=555), respectivamente. A média de idade das crianças em AM era de 2 ± 1,6 meses para exclusivo, e de 9 ± 1,8 meses para continuado. Menores prevalências de AME foram associadas ao parto cesáreo (RP=0,87, IC95%: 0,78-0,96) e de AM continuado ao baixo peso ao nascer (RP=0,63, IC95%: 0,44-0,903). A cada dia de vida da criança houve redução de 0,6% na prevalência de AME (RP=0,994, IC95%:0,993-0,995) e de 0,1% na prevalência de AM continuado (RP=0,999, IC95%: 0,998-1,000), indicando uma redução de 18% e 3% ao mês para cada desfecho, respectivamente. As correlações entre o AME e o AM continuado em relação ao índice de vulnerabilidade dos distritos sanitários foram positivas e fracas (ρ<0,3), mas não significativas (p>0,05). Conclusão: Menores prevalências de ambos os desfechos foram observadas em crianças com mais idade e foram associadas às condições de nascimento: o AME ao parto cesárea e o AM continuado ao baixo peso ao nascer. As políticas de promoção de AM, de assistência pré-natal e de boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento devem ser fortalecidas no município para que os indicadores continuem evoluindo.


Introduction: Breastfeeding (BF) is the largest and most economical intervention to reduce child morbidity and mortality. The analysis of BF indicators and their determinants is essential for monitoring and planning actions and public health policies aimed at children. Objective: To analyze the prevalence and factors associated with the occurrence of BF in children under 1 year of age followed up in primary care in the city of Porto Alegre in 2018. Methods: Analytical epidemiological study with secondary data and two phases: (1) cross-sectional study with information on children under 1 year of age followed in primary health care of Porto Alegre/RS and (2) ecological study with the prevalence of BF according to the vulnerability index of the territories. Children were included with a food consumption marker questionnaire completed in 2018 and information was collected on them and their mothers. Outcomes were exclusive breastfeeding (EBF) in children under 6 months and continued BF in children aged 6 to 12 months. In the transversal, Pearson's chi-square test and t test for independent samples were performed, followed by multivariate analysis by Poisson regression with robust variance. In ecological terms, the association of outcomes with vulnerability was performed using Spearman's correlation. A significance level of 5% was considered for all analyses. Results: The sample consisted of 2,116 children, 1,253 under 6 months and 863 aged between 6 and 12 months, from 57% (n=73) of 128 eligible community health centers in the city. The prevalence of EBF and continued BF were 62% (n=776) and 64.5% (n=555), respectively. The mean age of children in BF was 2 ± 1.6 months for exclusive and 9 ± 1.8 months for continued. Lower EBF prevalences were associated with cesarean delivery (PR=0.87, 95%CI: 0.78-0.96) and continued breastfeeding at low birth weight (PR=0.63, 95%CI: 0.44-0.903). Every day of the child's life there was a reduction of 0.6% in the prevalence of EBF (PR=0.994, 95%CI:0.993-0.995) and of 0.1% in the prevalence of continued breastfeeding (PR=0.999, 95%CI: 0.998-1.000), indicating a reduction of 18% and 3% per month for each outcome, respectively. The correlations between the AME and the continued BF in relation to the vulnerability index of the health districts were positive and weak (ρ<0,3), but not significant (p>0,05). Conclusion: Lower prevalences of both outcomes were observed in older children and were associated with birth conditions: EBF at cesarean delivery and continued breastfeeding at low birth weight. Policies to promote BF, prenatal care and good practices in delivery and birth care must be strengthened in the municipality so that the indicators continue to evolve.


Subject(s)
Public Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL